sábado, 31 de janeiro de 2015

Itália elege juiz Sergio Mattarella como novo presidente

ROMA (Reuters) - Parlamentares italianos elegeram neste sábado Sergio Mattarella, um juiz do tribunal constitucional e veterano político de centro-esquerda, como presidente, dando uma vitória política ao primeiro-ministro Matteo Renzi.
Após três rodadas inconclusivas de votação nesta semana, em que era necessária uma maioria de dois terços, Mattarella, o candidato de Renzi, foi eleito na quarta rodada, quando o quorum exigido caiu para uma maioria simples.

À medida que os votos foram contados em voz alta na Câmara dos Deputados, os 1.009 parlamentares e autoridades regionais elegíveis para votar explodiram em aplausos quando o nome de Mattarella ultrapassou os 505 votos necessários, fazendo-o décimo-segundo presidente da Itália desde a Segunda Guerra Mundial.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Milhares de enfermeiros protestam no México




AFP/YURI CORTEZ 





Milhares de trabalhadores e estudantes de enfermagem realizaram na terça-feira uma passeata na Cidade do México e em vários estados do país para exigir um melhor sistema de profissionalização e melhorias salariais e das condições de trabalho.
A secretaria de Saúde respondeu ao movimento afirmando que o sistema de profissionalização melhorou nos últimos anos, e que mais de 18.000 enfermeiros e fisioterapeutas se beneficiaram dele.
Na manifestação da capital, também estiveram presentes parentes dos 43 estudantes desaparecidos e supostamente massacrados em Guerrero há mais de três meses, em um crime não resolvido que abalou o país.

Petróleo Brent cai abaixo dos US$50 pela primeira vez desde 2009

com informações da AFP











O barril de petróleo Brent caiu nesta quarta-feira abaixo dos 50 dólares pela primeira vez desde 2009 pela manutenção do nível de produção da Opep, o excesso de oferta, a pouca demanda e o fortalecimento do dólar.
O Brent do Mar do Norte para entrega em fevereiro - referência europeia do cru - caiu até os 49,92 dólares no Intercontinental Exchange (ICE) de Londres durante a manhã, e pouco depois subiu até 50,15 dólares, ou seja, um dólar a menos que o fechamento na véspera.

Tiroteio no jornal "Charlie Hebdo" provoca pelo menos 11 mortos

Jornal i




Redacção já tinha sido atacada em Novembro em 2011

Homens armados atacaram na manhã desta quarta-feira a redacção do jornal satírico francês Charlie Hebdo fazendo pelo menos 11 mortos e 10 feridos.
A Agência France Presse (AFP) está a avançar que entre os 11 mortos se encontram dois polícias.
Segundo testemunhas citadas pela AFP, os atacantes eram dois e usaram armas automáticas. Ataque deverá ter durado cerca de 10 minutos.
Fonte próxima do processo citada pela mesma agência disse que dois homens “armados com uma ‘kalashnikov’ e um lança-rockets” atacaram o edifício, no centro de Paris, e “trocaram tiros com as forças de segurança”.
A mesma fonte disse que os dois atacantes se apoderaram de um automóvel e atropelaram um transeunte na fuga.
O ataque ainda não foi reivindicado.
François Hollande já está no local. “Estes atentados são contra o espirito da República e contra um jornal que sempre lutou pela liberdade de expressão”, disse o presidente francês, acrescentado que "é preciso encontrar os responsáveis e levá-los perante a justiça".
Hollande convocou ainda uma reunião do gabinete de crise para as 15 horas de Lisboa.
As autoridades elevaram o nível de alerta de segurança na região parisiense para o máximo.
A redacção do jornal satírico, publicado semanalmente, já tinha sido atacada em Novembro de 2011, quando um incêndio de origem criminosa destruiu as suas instalações.
Esse incidente ocorreu depois de o jornal publicar um número especial sobre as primeiras eleições na Tunísia após a destituição do Presidente Zine el Abidine Ben Ali, vencidas pelo partido islamita Ennahda, no qual o profeta Maomé era o “redactor principal”.
O jornal tornou-se conhecido em 2006 quando decidiu republicar cartoons do profeta Maomé, inicialmente publicados no diário dinamarquês Jyllands-Posten e que provocaram forte polémica em vários países muçulmanos.

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